quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

PACIÊNCIA

Hoje ao acordar, lembrei que havia deixado a pia cheia de louças para lavar na cozinha.
Uma preguiça acompanhada de mau humor me acompanhou arrastando os pés até a cozinha.
Aí me ocorreu meu pedido de Natal, quando cada um de nós, na família, fez o seu. Era: que eu tenha mais paciência comigo, com os outros, com a vida. Pedi também por  mais justiça no mundo.
Então pensei em pôr em prática, pois não basta pedir: é preciso agir. E comecei a lavar a louça num ritmo lento, sem atropelar, como faço sempre e, repetindo uma oração, a velha e conhecida de todos nós. No final usava o refrão: Daí-me paciência, Senhor.
Ao terminar, satisfeita por haver conseguido não só manter a calma, mas por sentir-me estranhamente pacificada, acrescentei ao meu pedido de Natal:
Dai-me paciência, Senhor, mas principalmente, ajuda-me a ter paciência com a injustiça.
E que eu não julgue os outros e nem a mim, tentando apenas fazer a minha parte: melhorar como ser humano.


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