sábado, 29 de dezembro de 2012

PARA ESCUTAR A VOZ DE DEUS


A voz de Deus sussurra no silêncio
Sopra onde nem o vento ousa atravessar.
Vibra em uma oitava mais alta
Inalcançável.

A voz de Deus se eleva acima do ruído,
Acima do clamor da voz humana,
Além do que o pensamento pode formular
E que mente alguma sabe interpretar.

Até que a porta do coração se abra
Para a entrada no Coração do Grande Silêncio
Nada será ouvido além do que se pensa ouvir.
E tudo que se pensa é criação humana.

Até que o coração possa ser sossegado
Sem interferência do pensar demasiado
E do sentir demasiado,
Então ele, o coração, se torna receptivo,
Como o cálice sagrado,
À voz de Deus.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A VOZ DE DEUS SUSSURRA NO SILÊNCIO


              Não é necessário ser religioso para afinal entender que a fé, esta sim, é uma necessidade.
            É preciso crer, o que não significa ter uma crença, no sentido de pertencer a um grupo religioso.
            Às vezes me pego entrando em uma igreja, na hora em que não há missa sendo realizada, em busca de silêncio em um lugar onde imagino haja boas vibrações.
           Acordei hoje mais serena, com uma frase na cabeça: 
           A voz de Deus sussurra no silêncio. Por minha conta acrescentei : a voz de Deus é suave e para ouvidos atentos.
           No livro ‘Haja Luz’, que no momento tenho à cabeceira, encontrei o seguinte:
“O discípulo atento deverá reconhecer a necessidade de permanecer em silêncio, algumas vezes durante o dia, de modo que a energia, instruções e irradiações da Presença Divina ‘Eu Sou’ possam descer a seus corpos inferiores e à mente externa.”
          Comenta a seguir que, principalmente no mundo ocidental, vivemos absorvidos pelas circunstâncias e exigências do momento. Não temos tempo para ‘ficar em silêncio’, condição indispensável para entrar em contato com a Presença Divina em nós.
          É preciso muita disciplina e manter a atenção desperta para que o contato se faça, é o que é dito no livro citado. Para isto deve-se acalmar a energia do corpo mental, conseguir a ‘bonança do mar revolto que é o corpo emocional’, impedir que os erros do passado venham à tona e educar o corpo físico.
         
        A oração pode ser repetida incansavelmente, mas, sem que haja repouso e sossego na mente e no coração, não serão alcançadas vibrações mais elevadas. Será como um sino que ressoa inutilmente, pois, distante do coração, não se faz ouvir.
       “Numa verdadeira ‘entrada no silêncio’ não pode haver constante intromissão da atenção externa. A consciência tem de permanecer serena.”
      “É difícil fazer os exercícios espirituais em silêncio e conservar os corpos inferiores no mais completo repouso para que os benefícios possam ser obtidos.”
       É difícil manter a atenção necessária sem dispersar. E entregar-se a uma agradável sonolência não significa que estamos verdadeiramente meditando. Sonolência e repouso não são a mesma coisa. Assim como ficar calado não é o mesmo que entrar no silêncio do próprio coração. Por isso a disciplina é necessária.
        É preciso muita paciência e perseverança, atributos que ainda não alcancei. Então, como posso falar de disciplina e meditação, se não aprendi ainda a fazer isto? Por isso mesmo. Se fosse perfeitamente disciplinada e soubesse meditar de verdade, não sei se estaria ocupada em falar e escrever e ler sobre o assunto.
        Falamos sobre e buscamos o que nos faz falta.
        É de paz que precisamos. E de amor. Quem tem um tem o outro.
        É o que desejo a quem me visitar: Paz e Amor.


domingo, 23 de dezembro de 2012

VIAGEM A UM TEMPO ONDE HABITEI UM DIA


Ontem o tempo se desenrolou tão lentamente, como se desdobrado por velhas mãos cansadas. 
Fui dormir, grata pelo sono que não se deixou esperar. Veio logo, fosse o que fosse que me perturbasse. É uma bênção, que ainda me é concedida aos sessenta e seis anos, adormecer tão facilmente.
Não lembro dos sonhos. Entrecortados, não lineares, um quebra-cabeças cujas peças não se encaixam ou ficam faltando, que desisti de interpretar ou montar. Sei apenas que, neles, há sempre uma casa, não a mesma em todos eles, mas uma casa, com muitos corredores, onde me perco ou procuro alguém de quem me perdi.

Acordei, ou foi o que pensei... Sem esforço nenhum, sentei- me na cama. Surpreendi-me com a leveza de meu corpo. Onde eu estava? Quem acordara em mim?
Com certeza não era a mulher de sessenta e seis anos de agora. 
Aquela que me olhava, de dentro de um espelho oval, com estranheza,  não tinha muito mais que seis anos, talvez sete.

Levantei. Andei pela casa, que logo reconheci como a de minha infância, descalça, o piso de tábuas enceradas rangendo sob meus pés.

Uma mulher, minha mãe, bem mais moça, mas de olhos cansados e azuis, atarefada, olhou-me, o olhar crítico e, num tom de voz impaciente, reclamou de alguma coisa, provavelmente de eu estar escabelada e descalça. Largou o que fazia e voltou decidida a 'ajeitar'os meus cabelos  ‘espequeados’, que ela se esforçava para manter lourinhos com chá de marcella. 
Estremeci. Sabia que a sessão de trançá-los seguida de choro não se faria esperar. Meu desejo de ficar bonita era mil vezes menor que a capacidade de suportar qualquer dor e desconforto.
E mais tarde teria de aguentar, para meu tormento, os sapatos de verniz que faziam bolhas nos pés. Sempre havia as delatoras bem intencionadas, que vendo-me a correr toda arrumadinha, mas descalça, avisavam prestimosamente: “Sua guriazinha está sem sapatos.” Minha mãe dizia, repetidamente que meus pés ficariam grandes como lanchas. Eu nem sabia o que era uma lancha. Ficaram. Mas proporcionais a minha altura, eu acho. Pois nunca mais parei de crescer... até onde lembro.
Minha mãe. A que estava decidida a me deixar bonita e não desistiria de seu intento, enquanto pudesse, moldava meu cabelo em tranças tão firmes que me fazia pensar que me  deixaria careca e com os olhos ‘puxadinhos’ como os das meninas chinesas. Não fiquei careca, nem com olhinhos orientais... Meus cabelos, de ralos que eram, ganharam volume e meus olhos continuaram redondinhos e cheios de lágrimas.
Minha mãe. A que me comprava sapatos de verniz, bonitinhos, mas duros e inflexíveis, que eu ‘acalcanhava’ e me faziam mancar.
Minha mãe. A que não aceitava que minhas notas não estivessem entre as melhores. Coisa quase impossível para mim, principalmente no que se relacionava a números.  
Minha mãe. A que lia minhas cartinhas do dia das mães, chorando, mas constrangida, pois não queria dar ‘o braço a torcer’. E a quem eu não desistia de tentar comover.
Minha mãe... que não faltava à visita ao cemitério, onde, bem na entrada, estava o túmulo de meu pai. Enquanto ela limpava e arrumava as flores, chorando sempre, vestida em tons de preto e cinza, que envelheciam seus rosto ainda bonito, mas sem vaidades, eu corria entre as lápides, muito contente, fingindo que eram ‘caminhas’. Eu gostava das pequenas, com grades brancas de madeira. Não pensava no que significavam. A morte nem me passava pela cabeça.
Mas também havia a mãe que me alcançava bem cedinho uma mamadeirona com uma chupeta esquisita, que já não existe mais por aí, de borracha e que se adaptava ao gargalo da garrafa de vidro, talvez de um  refrigerante, coisa rara na época, não descartável,  remanescente de alguma festa de aniversário.
páscoa: lembro que foi ótima.
E a mãe que fazia ninhos com caixas de sapato, enfeitadas com  papel colorido, recortado em franjas, que eu ajudava a preparar, e que escondia para que eu os encontrasse de manhã bem cedo. 
E que comprou para mim um piano, embora eu tivesse pedido uma 'gaita', porque uma amiga tinha e eu achava 'a coisa mais linda saber tocar um instrumento que eu pudesse carregar.'
Afinal, piano era um instrumento mais elegante. Diziam meus irmãos. E era bem melhor do que a gaita de boca que ganhara no natal anterior, quando não ficou claro que tipo de gaita eu desejava.
E que me deu, para minha felicidade, um par de tamanquinhos de madeira para andar pelas ruas sem calçamento e embarradas, depois da chuva, e umas 'alparcatas' macias, de lona e corda, para andar em casa.

E que mandou montar uma pracinha de brinquedos para mim, quando completei sete anos.
eu, á direita, com minha prima querida, Tânia, à esquerda

Nós duas: Tânia, muito séria, e eu, para variar, de boca aberta.

E também a mãe que montava uma árvore enorme, feita de galhos de pinheiro de verdade. Os enfeites, sempre os mesmos, pois nada era descartável para minha mãe, eram pendurados com cuidado, num ritual demorado e dolorido, pois invariavelmente eu ficava com os dedos picados pelos espinhos.
Os presentes não eram muitos, mas tudo era transformado em presente, até uma barra de chocolate, ou um estojo de lápis de cor, uma escova nova de dentes ou um livro de histórias, que eu amava demais. E a invariável boneca de louça. Este era o ponto alto da comemoração.
Mas eu gostava mesmo da oração feita, menos por convicção, mais por respeito a uma tradição que, para minha sorte, se prolongou para sempre. A oração entrava no coração, como o leite morno e doce da garrafa-mamadeira ao amanhecer. Infundia em minha alma pequena uma certeza de um amor-alimento  que me nutria e preenchia.

O tempo passou. Como um tapete tecido de cores vivas e inevitáveis sombras.
Rápido demais, pois ainda sonho com a magia dos seis anos, quando  conseguia dançar entre as maria-moles, fazendo de conta que eram ‘violetas imperiais’; quando corria entre as lapides e túmulos, fazendo de conta que a vida era para sempre e a morte não existia, pelo menos ali.

O tempo passou.
Acordei hoje do sonho dentro de um outro sonho, com sessenta anos a mais, mas com seis anos na alma e com saudades de mim e dela, de minha mãe, e de antigos e maravilhosos natais.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

FLAMBOYANT E FLAMINGOS

Passei pelo pequeno flamboyant que fica em uma esquina a uma quadra do meu apartamento e parei para olhar aquela manifestação perfeita da natureza. Pensei em sua inevitável transitoriedade e veio-me o desejo de fotografa-lo enquanto estivesse florido.
Não fotografei... estava sem máquina fotográfica.
Nem no dia seguinte... esquecera a bendita máquina.
Nem no dia seguinte ao seguinte, por estar com pressa... de quê? nem lembro.
Dias depois, munida de um entusiasmo tardio, e de máquina em punho, fui bater a tal foto... estava sem pilhas.
Depois do depois.... com um estranho sentimento de culpa pelo meu descaso, descobri que a arvorezinha já estava quase sem flores. 
Haviam caído...ou... e aí a imaginação bate asas...
quem sabe, transformaram-se em flamingos e 
levantaram vôo para algum lugar distante.
Nunca saberei.
Ano que vem, estarei mais atenta.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

sábado, 8 de dezembro de 2012

A LUA, UM HOMEM E SEU CÃO E UM POUCO DE IMAGINAÇÃO



esta foto mexeu comigo
busquei a lua, que em em forma crescente,
lembrava uma rede 
estendida no céu

e imaginei como seria se eles pudessem descansar aconchegados na lua.


EMOÇÕES

Hoje a represa dentro de mim ameaça romper. E eu sinto meu coração transbordando e querendo derramar-se pelos cantos de meus olhos encharcados.
E para minha real surpresa, percebo que isto é bom, melhor, infinitamente melhor, que as rachaduras e erosões abertas nele pela longa estiagem de um tempo feito só de sobressalto, solidão e sono, sem emoções, as mais simples.
É um retrato, sim, retrato e a lembrança associada a ele. É uma música, encontrada entre os velhos CDs por acaso, destas que lembram som de cachoeira e vento. É um texto. Um filme. Um livro. E pronto.Eu sinto. Não analiso. Apenas sinto. 
O leito raso de meus olhos alaga e eu me espraio.
Choro. E é bom como caminhar sob a chuva forte, depois de um dia quente e abafado.
Há certos choros que servem para lavar a alma. 
Montagem foto Victoria chuva e sombrinha de imagens do google

Montagem foto da Vic com onze anos e fundo chuvoso de imagens do google.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

SONHANDO





Eu não viajo, sonho...
Sonhar 
é um jeito de partir
Sem deixar meu lugar..

Não saio daqui,
Mas eu vou longe
Por lugares que sequer
Conheci.


O que não existe
Eu crio.
O que existe
Recrio
De um jeito
muito louco.

Transformo em velas
Nuvens brancas.
E em mar, um céu azul,
Sem ondas.

O vento,
Se não sopra,
Invento.

Navego de horizonte
Em horizonte
Me deixo ir.

Estendo pontes
Entre este mundo
E o outro
Que suponho.

Não fosse o sonho
E a vida passaria
apenas,
Então, sim, seria 
Como se não vivendo
Eu dormisse.

O sonho é a porta

É sonhando que a alma,
esta que se agita em mim,
enfim desperta.




sexta-feira, 23 de novembro de 2012

FLAMBOYANT

Sempre gostei de árvores, principalmente as que dão flores.
Não me canso de olhar para elas, que nesta época estão lindas.
Os flamboyants parecem um viveiro de flamingos pousados no descanso da ramagem.
Podem ser flores que incendiaram ao calor de uma primavera quente que parece trazer um verão apressado e impaciente.
Linda tela que encontrei no google. A pintura é de Velcy Soutier.

O autor do blog de onde tirei esta foto, disse que Flamboyant significa em francês "Flamejante". De fato parece uma árvores em chamas. Esta foto parece ter sido tirada em Porto Alegre. Belíssima, Não é?

sábado, 17 de novembro de 2012

HARMONIA


“A harmonia é a lei fundamental da vida sobre a qual repousam todas as outras leis.”
“A religião do futuro, por ser meramente a lei da harmonia, será muito simples.”
do livro "Haja Luz" - Ponte para a Liberdade.


Ao pensar em palavras que definam harmonia, veio-me a mente a palavra ‘acordo’. 
Por exemplo, quando tons, sons, elementos de uma paisagem, ambiente, estão de acordo entre si, combinadas, criam harmonia na forma, na música, no espaço em que vivemos e contemplamos. Quando pessoas estão de acordo, a paz se estabelece e a harmonia é instaurada. Quando cada parte de nosso corpo está em conformidade com as outras partes, há bem estar e saúde física. Quando os pensamentos e os sentimentos estão de acordo, não há conflitos que causam doenças no corpo astral.
Hoje, enquanto esperava a palestra no Centro espírita que frequento, pensava e escrevia sobre harmonia. Por uma daquelas maravilhosas ‘coincidências’, o palestrante falou sobre a beleza de Jesus. Era tal que cada parte de seu corpo parecia estar apaixonada pelas outras partes, produzindo a perfeição. Não lembro exatamente das palavras empregadas por ele, que transmito como entendi. Quis saber mais sobre o assunto, mas perdi nosso querido palestrante de vista.
Acho possível usar a palavra ‘amar’em lugar de ‘apaixonar-se’.
Quando cada parte ama a outra, o conjunto se torna harmonioso.
Agora penso que talvez a harmonia seja o resultado de uma convivência amorosa de cada elemento que compõe a vida.
Estar em harmonia pode ser estar apaixonada pela vida, amando-a, num estado de contentamento e gratidão por estar aqui.
Estou consciente de minhas ‘desarmonias’, nas que vieram anteriormente em minha esteira de vidas, nas que criei durante o tempo em que existo agora. Sei que é preciso pacientemente juntar os pontos soltos, desatar os nós, na trama tecida ao longo do tempo. Tentarei todos os dias, sem pensar no tempo que ainda tenho. 
Um dia é sempre um tempo precioso a ser aproveitado.


escultura Harmonia - Bali

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

PEQUENINA

Esta foto foi tirada em São Pedro, quando tinhas quatro anos.

Ah! Pequenina!
Estás em busca
Ainda
Da criança perdida
Nos braços do tempo.

Voltaste tantas vezes
E ela estava lá,
Na praça de brinquedos,
À beira do lago,
À sombra das árvores.

Voltaste e não a reconheceste,
Porque havia nuvens em teus olhos

Ah! Minha menina!
Menina linda,
Ainda
Às voltas
Em busca do que ficou de ti
Gravado no álbum de retratos
Vivo da memória.

Vai!
Penetra nas folhas em sépia,
Corroídas pelo tempo.

Ainda estás lá,
Parte de ti,
não o que és.

Vê...
Ela passou por ti nos corredores
Do casarão.
Correu contente,
Trôpega ainda nos primeiro passos.
Para os braços de amor
Que a acolhiam.

Teus olhos
Cobertos de névoa
Não a viram brincar.

Vai!
Vai até lá
E com teus braços fortes
Abraça-a.
Ela também és tu.
Todas as crianças
De algum modo,
São um pouco de ti,
Mesmo as que envelheceram,
Como eu.

Abraça-as.
Não fica retida
Na memória
De teu álbum em farrapos.

Abraça,
Quando lá voltares,
A menina
De olhos escuros
Brilhantes,
Feito pedras preciosas...
Ônix e turmalina.

Mas abraça também,
Em teus braços fortes,
A menina de cabelos dourados
E olhos azuis.

Vai...
Ela está a tua espera,
debruçada à porta de teu coração.



No pátio da casa de tua avó em São Pedro. 



Com o Kiko e o Marcelo no aniversário de dois anos.
O Eduardo recém havia nascido
Olha a ternura do Kiko te olhando.
Lise com mano Eduardo e eu (mamãe Vânia)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

HO'OPONOPONO


Ho'oponopono significa "colocar as coisas no lugar certo", ou em termos mais simples,  consertar as coisas.

Ho'oponopono não é apenas uma maneira de se corrigir ou limpar qualquer limitação que possamos imaginar, é uma técnica poderosa.

O conceito básico por trás do Ho'oponopono requer, antes de tudo, perceber a verdade imutável que
tudo em nossa vida vem "de dentro" de nós. Não há "lá fora...".

Nós somos uma "Unidade"- um complexo de todas as coisas, em todos os momentos. Pode ser difícil para alguém entender isso. mas é verdade. 
Simplesmente nós somos extensões da Grande "Fonte de Energia", que é o "Elemento" que permeia o universo inteiro.

Então, se nós somos feitos de energia, com base na física quântica, todos somos criadores de nossas vidas.  Tudo é criado por nós mesmos - com a autorização da Divindade, que nos torna seus assistente na grande Obra da Criação, portanto, "co-criadores".

Tudo o que você pensa, sente, faz, lembra, causa uma reação emocional, logo, refletindo a sua criação. as coisas boas, mas também as não tão boas. Cada uma destas coisas existem porque em algum nível de consciência, espaço ou tempo, foi você quem fez existir... Isso nos traz de volta ao Ho'oponopono.

Se tudo o que percebemos no mundo existe porque nós criamos, tente imaginar o tamanho do poder maravilhoso que você tem em suas mãos!
E nós sempre podemos optar por usá-lo a nosso favor ou contra nós.
Não, eu não estou falando de milagrosamente se gerar dinheiro ou riqueza a partir do zero, ou, da noite para o dia, nos livrarmos de parentes e amigos irritantes ou problemáticos.
Mas você pode conduzir, criar sua vida para que muito ou mais dinheiro chegue até você, atraindo a prosperidade, e que seus parentes e amigos que lhe causam problemas parem de causar, deixando de ser incômodos para você.

COMO POSSO FAZER ISSO COM O HOOPONOPONO?
Ao aceitar simplesmente sua própria responsabilidade.
Quando você realmente pode digerir o fato de que está literalmente criando cada fato de sua existência, desde a menor molécula até a mais complexa ou maravilhosa situação, então você percebe que pode mudar todas essas coisas, porque você é responsável pelo fato de tudo isso existir.

Vamos ver se você prestou atenção:
Se você é responsável por todas os fatos em sua vida, tanto o bonito quanto o feio, você tem o poder de reduzi-los, eliminá-los, ou permitir que eles cresçam ou continuem acontecendo, simplesmente mostrando gratidão ou perdão para com eles.

Se você criou algo maravilhoso, agradeça por isso. Se você criou algo terrível, perdoe-se por fazê-lo, certificando-se de que não volte a acontecer no futuro.

Estes conceitos são verdadeiros, tanto a nível de microcosmo e macrocosmo:

Você é responsável por tudo que faz parte de sua vida! Terrorismo, assassinatos, fome e doença são 'culpa' sua. Corrupção, violência, altos impostos são 'culpa' sua.
Mas também...
O Amor, os amigos, a família, são 'culpa sua'. Milagres  são 'culpa' sua. A Felicidade ... é tudo 'culpa' sua! 

Ou seja, você faz parte de tudo que causou tais coisas.

Vamos trocar a palavra "culpa" por "criação"!

Se você vai para a cama à noite e não consegue dormir, você criou isso.
Quando coloca a cabeça no travesseiro e tem a melhor noite de sono de sua vida, você criou, também.

Observe com mais atenção todo o bem, mal, tudo e todos à sua volta. Mas principalmente, para ajudar a todos que você possa. Assim, estará praticando o Ho'oponopono em sua vida, a serviço do BEM.

Várias pessoas têm diferentes maneiras de invocar o poder do Ho'oponopono, mas desde que eu iniciei meu convívio com Al McAllister, posso afirmar que é plenamente eficaz se ter em mente e pronunciar as quatro seguintes frases:
"Sinto muito" | "Perdoe-me" | "Eu te amo" | "Sou grato"
Devemos repetir frequentemente essas quatro frases (ou uma combinação delas) tanto quanto possível, todos os dias, logo que percebemos a necessidade de amar as pessoas e a nós mesmos, afirmando sentirmos muito toda vez que fizermos algo errado, pedindo perdão pelos erros (a nós e a outros prejudicados), e agradecendo cada vez que algo belo acontece conosco, ou mesmo algo desagradável.
Lembre-se que a tradução literal do Ho'oponopono é trazer as coisas de volta para o seu eixo.

Desde que você é co-criador de sua vida, no sentido de sermos Obreiros de nosso destino autorizados por DEUS, você tem o poder de criar o mundo "direito", ou seja, do jeito que ele tem de ser, do jeito que Deus o fez. 
Sei que para alguns pode parecer impossível aceitar o fato de que nós estamos literalmente criando o que acontece em nossa vida, e que portanto podemos mudar o rumo das coisas.

Aqui está mais um teste: se você não acredita nisso, quem criou esta descrença?
Pense sobre isso.

In : Artigos

PANDA

Esta é a Panda.
Foi minha companheirinha por 15 anos.
Às vezes ainda escuto seus passinhos de veludo e fico atenta para ver se ela voltou para mim.
Não... mas na minha memória ela permanece para sempre.

Pesava dois kgs e 300 gr.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

LAÇOS, ABRAÇOS








" Meu Deus! Como é engraçado! Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas. "

O poema de Mário Quintana me inspirou  e pensei:

Braços
podem ser 
laços
que abraçam
delicadamente
ou com paixão

podem ser porto
conforto
aconchego
pra quem chega
descansar

lugar garantido
pra quem
depois de partir
quis voltar

berço pro filho
ninho seguro
antes do vôo


Mas há os que
são amarras
que prendem
e sufocam

Há também
os braços
sem espaço
fechados
cruzados
na altura do peito
à porta do coração


Mais triste ainda
são os braços
pendidos
indiferentes
caídos
como asas
que se partiram
no confronto
com corações de vidro.

pobres pássaros feridos

desconfiam de todas
as transparências
que podem ser vidraças
mas também passagens
para outro coração
igual ao seu.



"Abraço é cuidado mudo. É a forma que encontramos de dizer: tudo vai ficar bem, sem palavras. É proteção para pesadelos infantis, porta aberta para corações fechados. É revelar sentimentos sem fazer estardalhaço. É encontrar o caminho sem pedir informação. Aconchego, morada, calor que vem do tum tum tum do coração e acalenta a alma. Eu sou grude, todo mundo sabe e aqueles que meus braços não alcançam, eu abraço com palavras."
Ílé Ásé Íyámí Ómí Tútú







VERDADE - AINDA AS VOLTAS COM SEU SIGNIFICADO


Continuo martelando na questão do conceito de VERDADE.
Aproveito o texto que encontrei no google para tecer comentários.

"Marilena Chauí chamou de “atitude filosófica” a não aceitação de certezas e crenças estabelecidas, isto porque seria papel da filosofia buscar a verdade."
"No entanto, a grande questão é: será possível atingir a verdade em uma sociedade globalizada, dominada por uma grande quantidade de informações, muitas das quais servem aos interesses do sistema capitalista.
Além do fato que a própria definição de verdade comporta múltiplos conceitos."
Penso que a busca da verdade é uma necessidade humana, mas atingi-la é praticamente impossível. Nossa humanidade nos dá limites.


A concepção de verdade.
"A nossa idéia contemporânea de verdade foi construída ao longo de séculos, desde a antiguidade, misturando a concepção grega, latina e hebraica."
Será que ela pode ser construída, ou é anterior a nossas opiniões sobre ela? Ela pode ser dita como uma possibilidade ou pode ser inventada para nos satisfazer em nossa ânsia por respostas. 
"Em grego, a verdade (aletheia) significa aquilo que não está oculto, o não escondido, manifestando-se aos olhos e ao espírito, tal como é, ficando evidente à razão."
Para os olhos dos que não vêem ou não querem ver, ou se iludem com o que acreditam estar vendo, creio que ela se oculta, e a que razão se referem, a minha ou a dos outros?
"Em latim, a verdade (veritas) é aquilo que pode ser demonstrado com precisão, referindo-se ao rigor e a exatidão. "
Mas o que não pode ser demonstrado com precisão, deixa de ser por isso verdade?
"Em hebraico, a verdade (emunah) significa confiança, é a esperança de que aquilo que é será revelado, irá aparecer por intervenção divina."
Penso assim também: um dia ela será revelada, quando for possível o divino manifestar-se em nós.
"Em outras palavras, a verdade é convencionada pelo grupo que possui crenças em comum.
A união destes conceitos fez com que Tomás de Aquino terminasse definindo a verdade como expressão da realidade, a concepção em voga entre nós no senso comum até hoje."


terça-feira, 9 de outubro de 2012

INTERPRETAÇÕES DA VERDADE


A verdade não pode ser relativa, pois se o fosse não seria verdade.
A verdade é absoluta e imutável. 
O que muda é a interpretação dela.
Interpretações são relativas.
A verdade não.
A compreensão humana limita, deturpa, modifica a verdade para que se encaixe em sua visão relativa da mesma.
Em busca da verdade, o homem tem entender que suas teorias são meras possibilidades. 
Como exemplo há as discussões a respeito de Jesus. Ele é Deus ou é Filho?  
Na Bíblia está escrito: “Eu sou a videira, meu Pai, o avicultor (João 15:1) e “O Pai é maior do que eu” (João:28). “Vós sois deuses” ( João 10:34).
Considerando que a Bíblia nos traz a verdade, a resposta é clara:
Segundo João, Jesus diz que Ele e o Pai não são o mesmo, mas estão em total comunhão, e que nós também podemos entrar nesta sintonia perfeita, tornando-nos deuses relativos. 
Ao evoluirmos caminhamos para Deus. Modificamo-nos para melhor.
E é este o poder que Ele nos deu e que Jesus ensinou: o de tornar-nos melhores e próximos da perfeição.
Mas para atingir a perfeição é preciso tornar-nos antes mais humildes. Deixar nossas interpretações de lado, silenciar nossa mente arrogante e escutar o coração.
É pela porta do coração que Deus penetra.
E, com Ele, a Verdade se manifesta, dispensando palavras.

domingo, 7 de outubro de 2012

CULPA E RAIVA

Culpa e raiva
A trama e a urdidura com a qual somos tecidos.
Joanna de ângelis, em seu livro 'Conflitos Existenciais', define:"A culpa é o resultado da raiva que alguém sente contra si mesmo, voltada para dentro em forma de sensação de que algo foi feito erradamente". E ainda:" A raiva é um sentimento que se exterioriza toda vez que o Ego sente-se ferido, liberando esse abominável adversário que destrói a paz do indivíduo".
Então o abominável adversário não é tão somente o outro, aquele que feriu nosso ego: é a raiva. Mas como lidar com ela?
André Luiz em A Terra e o Céu anotou: "O sentimento de culpa é sempre um colapso da consciência e, através dele, sombrias forças se insinuam". 
Então a culpa gera raiva, que afeta por sua vez o ego, causando reações nas relações consigo mesmo e com os outros. 
As relações afetadas por um ego vulnerável e inseguro, geram mais reações, muitas vezes desproporcionais à ação de quem convive conosco e dos demais que fazem parte de nossas relações direta ou indiretamente.
"Assim passamos a viver de forma incompleta, sempre observando as reações dos outros a nosso respeito e nos defendendo... de adversários visíveis e invisíveis..."
Não que devamos expor-nos. Oferecer a jugular. Acautelar-se é bom. Mas antes de buscarmos os adversários fora, é preciso conhecer "a partir de minha constituição mental e dos arquivos que trago, que cultuo ou que me incomodam" o adversário em mim. É com ele que devo me reconciliar, depois de compreendê-lo. 
Quem sabe se o que me perturba e me constrange no outro é uma parte de mim, insondável, negada, reduzida às sombras?

Não é por nada que o evangelista Mateus, 5:24 exorta: "Reconcilia-te depressa com o teu adversário".

sábado, 6 de outubro de 2012

VERDADE


O horizonte

Para descobrir o que há além dele
Vou até lá em busca
E quando lá me encontro
Novo horizonte surge
E assim sucessivamente
De horizonte em horizonte
Cada um é um passo adiante,
Mas nunca
No entanto
É o fim.

A busca da verdade
É assim.
Cada revelação
Suscita nova indagação.
Não seguimos adiante
Circulamos
Por mais que andemos
Voltamos sempre
Ao ponto de origem.

Para o curioso
A busca é incessante
Para cada resposta
Novas perguntas hão de surgir.

Para o sábio
A verdade é
Sabe que existe
Mas não ousa defini-la
Pois conceitos são invenções humanas
Para ele
ela apenas é
Indevassável
Impenetrável
Ele a reverencia

Apenas.







quarta-feira, 26 de setembro de 2012

EGO

fotografia que tirei de minha filha, quando ela tinha 20 anos, mais ou menos.

Achei o artigo abaixo interessantíssimo para quem deseja conhecer-se, bem como conhecer aqueles com quem se convive e a quem se ama, respeitando as suas individualidades.
Tomei a liberdade de sublinhar o que me  pareceu mais significativo, omitir alguma coisa sem prejudicar o conteúdo, e escrever em itálico e entre parênteses observações pessoais.

“O primeiro ponto a ser compreendido é o ego.

Uma criança nasce sem qualquer consciência de seu próprio eu. E quando uma criança nasce, a primeira coisa da qual ela se torna consciente não é ela mesma;

 A primeira coisa da qual ela se torna consciente é o outro.
Isso é natural, porque os sentidos abrem-se para fora.
Assim, quando uma criança nasce, ela abre os olhos e vê os outros. O outro significa o 'tu'. Ela primeiro se torna consciente da mãe. Então, pouco a pouco, ela se torna consciente de seu próprio corpo. Esse também é o 'outro'...
 Ela está com fome e passa a sentir o corpo; quando sua necessidade é satisfeita, ela esquece o corpo. É dessa maneira que a criança cresce.

Primeiro ela se torna consciente do outro, e então, pouco a pouco, contrastando com este outro, ela se torna consciente de si mesma.

 Essa consciência é uma consciência refletida. Ela não está consciente de quem ela é. Ela está simplesmente consciente da mãe e do que ela pensa a seu respeito. Se a mãe sorri, se a mãe aprecia a criança, se diz 'você é bonita', se ela a abraça e a beija, a criança sente-se bem a respeito de si mesma. Assim, um ego começa a nascer.

Por meio da apreciação, do amor, do cuidado, ela sente que é ela boa, ela sente que tem valor, ela sente que tem importância.
Um centro está nascendo. Mas esse centro AINDA é um centro refletido. Ele não é o ser verdadeiro. A criança não sabe quem ela é; ela simplesmente sabe o que os outros pensam a seu respeito.

E esse é o ego: o reflexo, aquilo que os outros pensam.
Se ninguém pensa que ela tem alguma utilidade, se ninguém a aprecia, se ninguém lhe sorri, então, também, um ego nasce - um ego doente, triste, rejeitado, como uma ferida, sentindo-se inferior, sem valor. Isso também é ego. Isso também é um reflexo."

(ao sentir-se inferior também está refletindo o sentimento, a opinião dos outros sobre ela. E isto não é o que ela é. É o ego distorcido que se formou em contato com a visão distorcida dos outros.)


"Primeiro a mãe. A mãe, no início, significa o mundo. Depois os outros se juntarão à mãe, e o mundo irá crescendo. E

quanto mais o mundo cresce, mais complexo o ego se torna, porque muitas opiniões dos outros são refletidas."


"O ego é um fenômeno cumulativo, um subproduto do viver com os outros.
Mas Se uma criança vive totalmente sozinha, ela nunca chegará a desenvolver um ego. Isso não vai ajudar. Ela permanecerá como um animal.... Ela não virá a conhecer o seu verdadeiro eu.

No entanto...

O verdadeiro só pode ser conhecido por meio do falso, portanto, o ego é uma necessidade. Temos que passar por ele. Ele é uma disciplina. 
Você não pode conhecer a verdade diretamente."

(Primeiro você tem que ... reconhecer o que é falso e distinguir do que é verdadeiro.. Por exemplo: Se alguém omitir uma opinião sobre você, mas, pelo conhecimento de si mesmo que aprendeu a desenvolver através do exame consciencioso de si mesmo, irá aceitar ou não o que é dito sobre você. Você então saberá quem verdadeiramente é. não uma sombra, nem um reflexo, mas um ser real.)

Se você conhece o falso como falso, a verdade nascerá em você.
(E como já foi dito: A verdade de libertará.)

"O ego é uma necessidade social, é um subproduto social.

A sociedade significa tudo o que está ao seu redor, não você, e tudo que o rodeia irá refletir você. Você irá à escola e o professor refletirá quem você é. Você fará amizade com as outras crianças e elas refletirão quem você é.
Pouco a pouco, todos estarão adicionando algo ao seu ego, e todos estarão tentando modificá-lo, de modo que você não se torne um problema para a sociedade.
Eles não estão interessados em você. Eles estão interessados na sociedade. A sociedade está interessada nela mesma. Eles não estão interessados no fato de que você deveria se tornar um conhecedor de si mesmo. Interessa-lhes que você se torne uma peça eficiente no mecanismo da sociedade.
 E toda criança deve ser educada de tal forma que ela se ajuste à sociedade, porque a sociedade está interessada em membros eficientes.


(No entanto penso que podemos ser membros mais eficientes se formos felizes e para isto, temos de ser integrados, plenos, verdadeiros. E para isso precisamos nos tornar conscientes do que somos. Respeitando nosso verdadeiro Eu, poderemos  respeitar e considerar os outros como eles são.)


Ensinam-lhe a moralidade.  
Moralidade significa simplesmente que você deve se ajustar à sociedade.

Se a sociedade estiver em guerra, a moralidade muda. Se a sociedade estiver em paz, existe uma moralidade diferente.
A moralidade é uma política social. É diplomacia.

A sociedade não está interessada no fato de que você deveria chegar ao auto-conhecimento."

A sociedade cria um ego porque o ego pode ser controlado e manipulado. O eu nunca pode ser controlado e manipulado.

A criança necessita de um centro; a criança está absolutamente inconsciente de seu próprio centro. A sociedade lhe dá um centro e a criança pouco a pouco fica convencida de que esse é o seu centro, o ego dado pela sociedade."

(E quanto dela fica na sombra neste processo de ajustamento. Regras e limites são necessários na convivência com os outros, como cercas que separam pátios vizinhos. Mas deve haver um portão que lhe dê acesso ao seu interior, para que ela possa descobrir a si mesma).


"Uma criança volta para casa. Se ela foi o primeiro lugar de sua sala, a família inteira fica feliz. Você a abraça e beija; você a coloca sobre os ombros e começa a dançar e diz 'que linda criança! você é um motivo de orgulho para nós.' Você está dando um ego para ela, um ego sutil. E se a criança chega em casa abatida, fracassada, foi um fiasco na sala - ela não passou de ano ou tirou o último lugar, então ninguém a aprecia e a criança se sente rejeitada. Ela tentará com mais afinco na próxima vez, porque o centro se sente abalado.

O ego está sempre abalado, sempre à procura de alimento, de alguém que o aprecie... Você obtém dos outros a idéia de quem você é.

Mas...
O centro verdadeiro está dentro de você.

 Ninguém o modela. Você vem com ele. Você nasce com ele."
(A partir do momento em que se encontra o próprio centro, nada poderá abalar o que somos. Estaremos nutridos, plenos, pois aprenderemos a nos apreciar e a nos respeitar).

Osho, em "Além das Fronteiras da Mente"
Fonte: Osho Brasil - http://www.palavrasdeosho.com/2009/05/ego-o-falso-centro.html