“Encontro, num mesmo indivíduo, de várias virtudes...
generosidade, doçura, compaixão, benevolência e,às vezes, o amor.”
“Um amor sem bondade... não é de modo nenhum, uma
virtude, ao passo que uma bondade sem amor (fazer o bem aos que nos são indiferentes,
e até àqueles que detestamos) nem por isso deixa de ser boa.”
Dicionário Filosófico de Andre C. Sponville.
É tudo uma questão semântica no fim de contas. Para
mim o amor pressupõe bondade, pois alguém que não é bom poderia saber amar? Ou
de que outro tipo de amor o autor fala?
No entanto concordo com a ideia de que pode haver
bondade sem amor. Ou seja, o ato de bondade pode ocorrer, mesmo quando dirigido
a pessoas a quem não amamos. E é nisto que está o mérito. A bondade como uma
virtude a ser exercitada por qualquer um que tenha a consciência de quanto ela
é necessária para melhorar nosso mundo. O nosso e o dos outros. Por que a
bondade contagia e cura.
O amor, como sentimento, não pode ser imposto, nem
ensinado. Não se disfarça na benevolência. Ele simplesmente se revela, não
precisa ser dito, pois é como um clarão na alma. E como tal, basta ser apenas
sentido e contemplado.
O amor é divino.
A bondade é humana. Todos podemos ser bons e devemos
sê-lo.
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