meu olhar de criança desatento ainda
E desfaço
Pedaços
No espaço
Escasso
De mim.
Em trêmulos traços
Me traço enfim.
Meus olhos
São baços.
Vidraças
varridas pelo vento,
onde a poeira escorre
como lágrimas sujas
como lágrimas sujas
depois da chuva.
Meus braços
tão longos,
são hastes
sem flor.
Meus braços
vazios,
Sem abraços
De amor.
Ah!
Onde?
Onde foi que perdi a estrela
Que havia na ponta do meu pincel?
(pequeno poema escrito há muito... muito tempo)
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