Não aceite menos que o amor.
Não o negue.
Ele existe.
Só porque você não o vê
Não significa que ele não exista.
Apenas significa que você não o encontrou...
Ainda.
Não aceite menos que o amor,
Não se iluda com falsos amores,
Sensações passageiras disfarçadas de amor.
Sensações são fugidias
O amor permanece,
Apesar de tudo...
De frustrações, decepções, perdas
Apesar da dor de achar tê-lo perdido,
Quando sequer o encontrou...
Ainda.
O amor existe
Embora às vezes diga que não,
Por achar que ele o feriu.
Não foi o amor a causa disto,
Foi a falta dele
E isto não é amor,
É carência.
Não foi seu excesso,
Pois isto também não é amor,
É doença.
O amor se basta.
Alimenta-se de si mesmo,
Não do ser amado
Não precisa de muito,
Pois tem de sobra.
É rico e generoso
Não desdenhe do amor
Como o descrente desdenha do que não consegue ver.
O amor é como Deus.
Não poder vê-lo
Não prova sua inexistência.
Apenas prova que você não o reconheceu
Quando ele veio ou
Que não o encontrou...
Ainda.
Ele deve estar lá
No lugar invisível ao olhar demasiadamente humano.
Não aceite menos que o amor,
Nem menos,
Nem mais.
Espere por ele,
Pois quando ele vier,
Terá valido a pena.
Por isso
Não se deixe enganar
Por falsos amores...
Eles nada são.
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