A semana toda foi sombria, nublada, com uns pingos (ontem) hesitantes ensaiando uma chuvinha pouco convicta. Ao sair para a rua, avisaram-me: "Está chovendo". Eu estava sem guarda-chuva. Falei: "Não importa". Eu queria sentir a chuvinha rala sem desperdiçar nenhum pingo. Tinha sede de chuva.
Não é preciso ser super sensível para deixar-se afetar pelo clima (qualquer clima, de pessoas e lugares).
Gosto de abrir livros ao acaso: no meio, no fim. E hoje olhei para a estante e um deles chamou-me de certa forma. Era "Energia Sutil" de John Davidson. Abri no capítulo sete. Dizia:
"Nossa consciência ou alma está encerrada num mar de interconexões de energia que podemos perceber através de nossos cinco sentidos físicos.... Toda matéria fisicamente perceptível tem seu duplo mais sutil, mais refinado. Por sua ligação com a Grande Fonte, as energias sutis... são parte integrante nos campos de energia da criação."
Tais energias sutis, invisíveis para a maioria, estão aí, para serem percebidas por algum observador mais atento. Quem não, no entanto, sente. Eu não vejo. Sinto apenas. Sou sensível ao "toque". Como se o dia tivesse mãos. As mãos de um um dia nublado me apertam o coração. E quem não sente? Mas ter consciência é diferente. A percepção é diferente. No capítulo que estava lendo dizia:
"O observador interage com aquilo que observa em algum grau. Sua personalidade e seu carma sempre influenciarão sua percepção."
No reino animal a percepção das vibrações é quase uma segunda natureza. Mesmo não possuindo este sentido mais apurado, os aspectos sutis são "uma presença muito forte para qualquer pessoa que tenha o dom da observação."
O capítulo cita os povos de culturas primitivas e os tibetanos, os primeiros com suas capacidades de sintonia, os segundos por poderem deslocar-se psiquicamente e manipular forças naturais.
Cita pessoas que através da meditação e outras práticas conseguem estimular a consciência e o controle da energia sutil. Mas aconselha aos que enxergam que se mantenham quietos e procurem a companhia de seus semelhantes. Não adianta tentar provar a existência destas energias para quem não quer ver.
De qualquer modo, acreditando ou não, o importante, no capítulo lido, é o seguinte:
"Uma pessoa verdadeiramente feliz em seu interior tornará outras felizes apenas com sua presença, enquanto uma pessoa angustiada espalhará sua infelicidade por onde estiver, e provavelmente irá reclamar do fato de serem todos tão infelizes... Isto ocorre continuamente nas relações humanas e é parte da adaptação que temos de fazer em qualquer relacionamento, de maneira consciente ou inconsciente."
A proximidade de uma pessoa agradável e pacífica "levanta" o astral de uma outra. Já alguém em desarmonia e enraivecido, "derrubará" quem estiver perto.
Bom dia Vania, obrigada pela visita no Adoro Lilás....seja bem vinda!!!
ResponderExcluiraqui em Floripa hoje um dia lindo de sol
ótimo fim de semana
beijo
Grasi
adoroolilas.blogspot.com
Boa noite, Grasiela.
ExcluirSeja bem-vinda também.!
Aqui faz hoje muito frio...um dia de inverno mesmo, com chuvinha miúda.
Bom fim de semana com entardecer lilás.
beijo,querida
Vânia