segunda-feira, 18 de junho de 2012

JANELAS

Gosto de janelas. Muito.
Fico a imaginar a vida em seu interior.
De certo modo elas refletem seus moradores. Ou não...
Gosto delas personalizadas, com a cara do dono, em vez de impessoais, monotamente iguais como a fachada dos edificios exige.
São os olhos da casa.  
Hoje em dia pouco se vê gente debruçada em seus parapeitos.
Falta de tempo? Ou encontraram outros substitutos.?
Houve um tempo em que as janelas eram uma espécie de TV, de onde se avistava a vida se desenrolando lá fora.
Este tempo passou. 

Simples e alegres

Sofisticadas, com riqueza de detalhes e ... petúnias para dar o tom convidativo.

Gradeadas, suavizadas pelo desenho delicado.Proteger sem dispensar a beleza. E flores... não podem faltar.

A variedade de flores e cores quebra a austeridade da parede de pedra

Tão simples e sóbria. A renda na cortina dá o tom feminino  e o aconchego.

O contraste alegre dispensa a sofisticação. 

Serenidade, é o que me passa, em sua harmonia e simplicidade.


Os arabescos  transformam uma janela comum em uma obra de arte. Dispensa até as flores. Lindo.

Ah! Os gerânios bastam por si só.
Esta é a casa que eu queria para mim. Com estas janelas emolduradas com rendas de madeira e o azul, o lambri, os lambrequins (é assim que se escreve?) e todo o resto.

2 comentários:

  1. Realmente, janelas tem uma beleza singular que pode passar despercebida por um olhar mais desatento.
    Recebi sua visita no meu blog (De Renan-Cesar) e vim agradecer, e indicar outro endereço: mouris.blogspot.com (o anterior era só uma tentativa de migrar para o Wordpress).
    Gostei e vou acompanhar mais. Sua visão é especial.
    Grande abraço

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    Respostas
    1. Obrigada pela delicadeza e pela visita também.
      É tua sensibilidade que me emprestou a 'visão especial'.
      Vou seguir o novo endereço.
      Ficarei atenta.
      Outro grande abraço.

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