domingo, 15 de dezembro de 2013

CURA





A cura se dá pela conscientização, pela clareza mental a respeito do que aconteceu conosco no passado.
É uma espécie de exumação das lembranças, que determinaram nosso presente.
Nesta análise só podemos assumir nossa responsabilidade para que as coisas se dessem como aconteceram. A responsabilidade dos outros vai depender de sua compreensão de como seus atos repercutiram em nossa formação.
O segundo passo é a aceitação do que foi feito conosco, o que só é possível depois de um distanciamento emocional. Aqui não entra o livre arbítrio, no que se refere ao que nos foi causado. O livre arbítrio está em esquecer ou não, superar ou não, perdoar ou não.
Lidamos com pessoas diferentes, com vários graus de compreensão e conscientização. O aprendizado é não tentar fazer que pensem como nós, e buscar os afins para que nã

os nos isolemos e possamos pertencer a uma família escolhida por afinidade. Não precisamos deixar de amá-los, os diferentes, assim como amamos nossas crianças que não falam ainda a nossa língua.
Terapia esclarece, mas o trabalho de lidar com nossas reações é nosso. Isto é livre arbítrio.

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