sábado, 30 de junho de 2012

FOTOS DE BURICACI

                                               Fotografando...


                                            Alameda de ipês na entrada da fazenda
                                            Primavera em Buricaci.
                                                Lindo!Por isso gosto de fotografias.
Devolvem a primavera e a floração dos ipês que termina cedo.

                                            Cabana e as azaléias e os ipês

Parece uma pintura, não é?

Cabana depois da primavera.
Lindo igual no fim de tarde.


Agora a luminosidade do fim de tarde dá 'aquele tom dourado'.
Esta é a piscina.


Este é o jardim em frente ao quiosque lá em cima.
E o sol escorregando pelo gramado.

sábado, 23 de junho de 2012

ENERGIA SUTIL






A semana toda foi sombria, nublada, com uns pingos (ontem) hesitantes ensaiando uma chuvinha pouco convicta. Ao sair para a rua, avisaram-me: "Está chovendo". Eu estava sem guarda-chuva. Falei: "Não importa". Eu queria sentir a chuvinha rala sem desperdiçar nenhum pingo. Tinha sede de chuva. 
E fome de sol. Daquele sol morninho, amarelo manteiga, de inverno. 
Não é preciso ser super sensível para deixar-se afetar pelo clima (qualquer clima, de pessoas e lugares).
Gosto de abrir livros ao acaso: no meio, no fim. E hoje olhei para a estante e um deles chamou-me de certa forma. Era "Energia Sutil" de John Davidson. Abri no capítulo sete. Dizia:
"Nossa consciência ou alma está encerrada num mar de interconexões de energia que podemos perceber através de nossos cinco sentidos físicos.... Toda matéria fisicamente perceptível tem seu duplo mais sutil, mais refinado. Por sua ligação com a Grande Fonte, as energias sutis... são parte integrante nos campos de energia da criação." 
Tais energias sutis, invisíveis para a maioria, estão aí, para serem percebidas por algum observador mais atento. Quem não, no entanto, sente. Eu não vejo. Sinto apenas. Sou sensível ao "toque". Como se o dia tivesse mãos. As mãos de um um dia nublado me apertam o coração. E quem não sente? Mas ter consciência é diferente. A percepção é diferente. No capítulo que estava lendo dizia:
"O observador interage com aquilo que observa em algum grau. Sua personalidade e seu carma sempre influenciarão sua percepção."
No reino animal a percepção das vibrações é quase uma segunda natureza. Mesmo não possuindo este sentido mais apurado, os aspectos sutis são "uma presença muito forte para qualquer pessoa que tenha o dom da observação."
O capítulo cita os povos de culturas primitivas e os tibetanos, os primeiros com suas capacidades de sintonia, os segundos por poderem deslocar-se psiquicamente e manipular forças naturais.  
Cita pessoas que através da meditação e outras práticas conseguem estimular a consciência e o controle da energia sutil. Mas aconselha aos que enxergam que se mantenham quietos e procurem a companhia de seus semelhantes. Não adianta tentar provar a existência destas energias para quem não quer ver. 
De qualquer modo, acreditando ou não, o importante, no capítulo lido, é o seguinte:
"Uma pessoa verdadeiramente feliz em seu interior tornará outras felizes apenas com sua presença, enquanto uma pessoa angustiada espalhará sua infelicidade por onde estiver, e provavelmente irá reclamar do fato de serem todos tão infelizes... Isto ocorre continuamente nas relações humanas e é parte da adaptação que temos de fazer em qualquer relacionamento, de maneira consciente ou inconsciente."
A proximidade de uma pessoa agradável e pacífica "levanta" o astral de uma outra. Já alguém em desarmonia e enraivecido, "derrubará" quem estiver perto.





"Um dia agradável de primavera, quando as flores parecem brotar cintilando em cores e seu aroma enche o ar, também faz o coração elevar-se com a energia da vida nova que explode na natureza."
"A energia sutil torna-se quase visível."

sexta-feira, 22 de junho de 2012

SAUDADE

Hoje é dia de sentir saudade. Estou assim... com saudade.
Saudade do abraço do filho... saudade do filho pequeno, quando estava tão perto.
Hoje li em um blog que a saudade e a distância são irmãs e ambas são filhas da puta. Um pouco de humor é bom.  
Mas a pior distância é aquela quando as pessoas estão próximas e não conseguem se tocar, se falar. Esta não tem a ver com geografia, com espaço físico.
Pois é, estou com saudade hoje. Em minha saudade meus braços alongam, te alcançam e eu te abraço. 


Tentei fazer uma animação. Não está boa, mas quis dar a idéia de distância diminuindo e aproximação.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

JANELAS

Gosto de janelas. Muito.
Fico a imaginar a vida em seu interior.
De certo modo elas refletem seus moradores. Ou não...
Gosto delas personalizadas, com a cara do dono, em vez de impessoais, monotamente iguais como a fachada dos edificios exige.
São os olhos da casa.  
Hoje em dia pouco se vê gente debruçada em seus parapeitos.
Falta de tempo? Ou encontraram outros substitutos.?
Houve um tempo em que as janelas eram uma espécie de TV, de onde se avistava a vida se desenrolando lá fora.
Este tempo passou. 

Simples e alegres

Sofisticadas, com riqueza de detalhes e ... petúnias para dar o tom convidativo.

Gradeadas, suavizadas pelo desenho delicado.Proteger sem dispensar a beleza. E flores... não podem faltar.

A variedade de flores e cores quebra a austeridade da parede de pedra

Tão simples e sóbria. A renda na cortina dá o tom feminino  e o aconchego.

O contraste alegre dispensa a sofisticação. 

Serenidade, é o que me passa, em sua harmonia e simplicidade.


Os arabescos  transformam uma janela comum em uma obra de arte. Dispensa até as flores. Lindo.

Ah! Os gerânios bastam por si só.
Esta é a casa que eu queria para mim. Com estas janelas emolduradas com rendas de madeira e o azul, o lambri, os lambrequins (é assim que se escreve?) e todo o resto.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

SÃO PEDRO DO SUL - FOTOGRAFIAS AO ENTARDECER



Bem no centro da foto está a casa onde nasci.
Naquele tempo nascia-se em casa.
Estas fotos foram tiradas à tardinha da sacada da casa de meu irmão Rubem em São Pedro do Sul, cidade onde nasci...um dia.
Vânia.

domingo, 3 de junho de 2012

ESTRELAS CADENTES


"Você ainda se lembra das estrelas cadentes
Que como cavalos selvagens pelos céus corriam
E de repente saltavam sobre os obstáculos
Dos nossos desejos – você se lembra? E nós
Desejamos tantas coisas! Porque havia inúmeras
Estrelas: sempre que olhávamos para o céu ficávamos
Impressionados com a ousadia de suas brincadeiras,
Enquanto no coração nos sentíamos seguros
Observando aqueles corpos brilhantes se desintegrarem,
Sabendo que de algum modo sobrevivemos à sua queda."



          Poema de Rainer Maria Rilke, “Falling Stars.”


Encontrei este poema em "A menina de vidro", romance de Jodi Picoult.
O tema é sobre uma menina que nasce com 'osteogênese imperfeita', uma doença que faz com que os ossos de quem a tem se quebrem ao menor descuido. 
Mostra o quão frágil é a vida e as relações humanas, mas também mostra a força do amor, que vai as últimas consequências para tentar proteger quem se ama, mesmo que com isso tenha que 'partir-se'. 
Estrelas cadentes de algum modo, a meu ver, representam, depois da sua passagem cheia de beleza, a desintegração, a queda para depois se reintegrar e sobreviver, se possível. 
'Cavalos selvagens' saltando sobre 'obstáculos' talvez represente a coragem ou teimosia de uma mãe que luta por sua filha, mesmo a custa de arrependimentos e perdas.